Recentemente, alunos de uma estadual de Recife (PE), tremor2 escola mal com falta de ar crise de choro. O Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) informou que os alunos tiveram uma crise de ansiedade. Como esses quadros de ansiedade dos jovens podem ser influenciados pelo mau uso do celular e das redes sociais?
O PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, mestre em psicologia e biólogo, alertando desde 201 vem 8 sobre o ambiente digital estar pensando sério em riscos para a saúde de crianças e adolescentes. Casos como esses estão se tornando cada vez mais comuns. Inclusive, os temas 'O mau uso da internet estão deixando as pessoas menos inteligentes' e 'O excesso de redes sociais revelam transtornos de personalidade', fazem parte de sua turnê de palestras na Campus Party Brasil, Bolívia e agora em Portugal. O cientista no Hospital Martin Dockweiler e professor da Logos University International e Universidad Santander afirma que o problema é universal, mas é pior o Brasil.
Agrela chegou a dizer no início da pandemia que o Brasil seria o maior consumidor de celular do mundo, o que se confirmou no final do ano passado.
"O brasileiro é o povo mais ansioso do mundo, isso tem relação com a violência, diferenças sociais e agora com a pandemia e questões políticas. Excesso de ansiedade conduz à necessidade de sensações de prazer que são mais fáceis de serem exploradas nas redes sociais, mas este ciclo recompensa e ansiedade acentua-se mais já que, para buscar novas e melhores sensações a ansiedade torna-se constantemente acionada. Essa hiperatividade causa dimuição das regiões da emoção e da inteligência no cérebro colocando a vida das pessoas em risco por diversas consequências." disse o cientista.
Apego chegando a alcançar dos jovens com o celular, se torna uma necessidade incontrolável da pessoa que a pessoa não se livra, preocupa o professor há muitos anos, mas até mais inteligente como os estudantes de Pernambuco.
Apesar de ser um assunto que está informado sobre este assunto.
“ Naquela época, publiquei um artigo científico que detalha o funcionamento do cérebro e como a internet afeta a região da inteligência, da lógica e estatísticas. Da região que orquestra as demais regiões, que alerta às consequências e que controla a emoção. Em 2019, eu já tinha avisado a minha filha e demais crianças sobre o Tik Tok e que ele é mais perigoso que o Instagram ”, ressalta.
Segundo Fabiano, “ o que acontece no cérebro é essa intercepção, uma falta de controle emocional que desencadeia disfunções que acarretam atitudes impulsivas ”. E a situação pode piorar ainda mais, revela: “ A rede social vai causar danos ainda mais sérios e pode levar à morte. Empresas como Facebook e Tik Tok e continuam investindo, em neurociência sabem dissociamente para que as pessoas saibam libertarem cada vez mais dopamina que é viciante segurando assim o usuário. A dopamina é conhecida como neurotransmissores da recompensa, liberada já na espera, mas não somente apamina como outras recompensas do pagamento estão envolvidas. O cérebro sempre se esforça para aumentar a ansiedade que funciona como uma busca para mais liberação como substâncias. "
Para quem não conhece, o neurocientista explica o efeito deste agente químico no organismo.
“ A dopamina é um neurotransmissor da recompensa que o organismo pede sua liberação de forma gradativa. Além disso, a falta de atenção, dificuldade de memorização, excesso de ansiedade, oscilações de motivação constante e oscilações equilibradas. São fruto de disfunções em regiões do cérebro ”. Diante do cenário deste sombrio pela frente, Abreu ainda não tem noção da gravidade do problema que está aí: “ As pessoas não estão a sério porque também estão dependentes da rede social. Como um trem que prefere não enxergar os danos que ela causa já que também satisfaz com ela ”, sinaliza.