Assim como em Sinop e a maioria dos lugares pelo Brasil a fora, em Sorriso o número de casos da covid-19, tem aumentado drasticamente. Após 20 dias de recesso do executivo municipal, devido as festividades de fim de ano, o secretário de Saúde de Sorriso, Luis Fabio Marchioro, retornou as atividades ontem (19), e postou nas redes sociais, a surpresa dele em encontrar uma realidade bem diferente da que deixou ao se ausentar.
"Nós estamos passando por um momento bastante delicado e grave, no sentido da contaminação pelo Coronavírus. Já com mais de 600 casos ativos. É importante lembrar que nas proximidades do Natal, tinhamos 10 ou 20 casos ativos. Então de 20 para mais de 600, quase 700 casos ativos é a nossa realidade. Além disso tivemos muita gente procurando atendimento médico por gripe, o que é uma dificuldade muito grande para a nossa equipe médica identificar o que é covid, gripe, dengue", contou.
Segundo ele, final de dezembro eram no máximo 20 casos de covid confirmados, agora são 656 casos ativos. Destes, apenas 8 pessoas estão internadas, sendo 2 em UTI. O que comprova conforme ele, a eficácia das doses dos imunizantes contra o vírus. "É um momento que o vírus está circulando muito forte, está em qualquer lugar. A prova está aí, a vacina faz efeito."
Na postagem feita nas redes sociais dele, o secretário mostra a quantidade de pessoas presente no Hospital de Campanha e na UPA de Sorriso. Ambos lotados.
Marchioro ainda reforçou que é preciso retomar imediatamente os cuidados e prevenção contra o vírus, e garante que uma força tarefa já está sendo feita para controlar o aumento de casos no município, com reforço de profissionais da saúde e unidades de atendimento.
"E nós precisamos retomar aquelas medidas que aprendemos nos últimos dois anos. Precisamos retormar o uso da máscara, higienização das mãos, evitar locais com grande circulação de pessoas e principalmente vacinarmos, temos que nos vacinar. Aqui em Sorriso, estamos em sistema de alerta, aumentamos o atendimento médico e reforçamos toda a estrutura, mas é muita gente ao mesmo tempo, não tem estrutura que suporte se não dermos uma freada na contaminação.", finalizou.
