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2 meses atrás - 14/03/2022

Endemia, pandemia, epidemia e surto: entenda as diferenças

FOTO: Divulgação
FOTO: Divulgação

Nas últimas semanas, países como França, Espanha e Dinamarca defendem o coronavírus tratado como endemia, ao invés de pandemia, em seus territórios. A mudança baseia-se na estabilidade e/ou queda no número de mortes nessas localidades. Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou que o planeta vive uma pandemia.


Mas, afinal, o que é endemia, pandemia, epidemia e surto? Abaixo, o professor de Medicina da Universidade de Cuiabá (Unic), Tiago Rodrigues, lista as principais diferenças entre elas.


Pandemia


É a disseminação mundial de uma doença. Ela ganha essa classificação quando o imune de um agente infeccioso que não se espalha às pessoas do mundo e a maior parte dele. A pandemia é considerada o pior dos cenários em uma escala de gravidade. Várias coisas acontecem pelo fato dela se estender a isso regiões do planeta.


Endemia


É uma doença de causa e atuação local. É uma classificação utilizada para doenças recorrentes e sinaliza que a população e os serviços de saúde já estão preparados para lidar com ela. É uma doença quando tem um número de padrões já esperados, ou ela apresenta um padrão e uma estabilidade. É importante destacar, caso seja registrado uma alta autoridade ou uma doença persistente, ela pode ser classificada pelas locais como hiperêmica.


Epidemia


Essa classificação é classificada quando é registrado em várias regiões. Por exemplo, ocorrência de uma vez em foco específico ou comunidades, casos, principalmente, que foram identificados de casos específicos. As epidemias podem ser municipais, estaduais ou nacionais. Para fazer essa definição, é avaliado o número de casos em relação à população, o tamanho da população e quão suscetível ela está à doença. Outros dados técnicos também são aprovados pelas autoridades sanitárias como o número de casos, o início da doença e o período do ano.


Surto


O surto é quando há o registro de um aumento repentino do número de casos de uma doença. Para ser definido como surto, é necessário que o crescimento seja em uma região específica ou o aumento de casos ser maior do que o esperado pelas autoridades. É possível ter um surto até mesmo dentro de um hospital, por exemplo, causador de uma infecção hospitalar.

FONTE: Assessoria