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2 meses atrás - 11/11/2021

Mais de 500 mil pacientes saíram dos hospitais para receber cuidados em casa

FOTO: Divulgação
FOTO: Divulgação

Pacientes que estão internados em hospitais, mas que têm condições de continuar o tratamento em casa, podem contar com o Programa Melhor em Casa, do Ministério da Saúde. O programa completou 10 anos e está ampliando o número de equipes para atender às crescentes solicitações desses pacientes que preferem ficar junto aos familiares. Até o momento, mais de 500 mil pacientes receberam cuidados em casa.


Desde o início do programa, o Ministério da Saúde repassou quase R$ 3,5 bilhões para a iniciativa - recursos que serviram para dar apoio aos 732 municípios participantes do programa, o que corresponde a cerca de 40% da população brasileira coberta por esse tipo de atendimento. Além disso, nos últimos cinco anos foram realizados mais de 14 milhões de atendimentos, desde a coleta de sangue até a colocação do ventilador mecânico (aparelho que ajuda o pulmão a funcionar). 


A coordenadora geral da Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Mariana Borges, explica como funciona o programa Melhor em Casa. “O Melhor em casa faz essa desospitalização, tira de dentro do hospital, o que propicia a rotatividade daquele leito para outras pessoas que precisam mais, que têm estado de saúde mais grave e evita, também, a permanência exagerada que leva muitas vezes a pegar infecção hospitalar. Então, o paciente vai antes para casa, a equipe acompanha ele à residência quantas vezes forem necessárias, o leito hospitalar é rodeado e ainda há uma economia de recurso em cima disso”, destacou.


Atualmente o programa conta com 11.715 profissionais que trabalham diretamente nas visitas aos pacientes. Os profissionais se dividem em equipes que trabalham 12h por dia, durante os sete dias da semana e têm fluxos organizados com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais locais, servindo como apoio a qualquer tipo de intercorrência apresentada por um desses pacientes em acompanhamento.


O encaminhamento do paciente ao Melhor em Casa deve ser feito por profissionais dos hospitais, UPAs ou Unidades básicas de Saúde (postos de saúde) que identifiquem no paciente o perfil e a necessidade do programa, que está presente no Distrito Federal e em 25 estados do País - apenas Roraima não oferece esse tipo de atendimento.


 

FONTE: Brasil 61